segunda, 11 fevereiro 2008
Pequenos problemas
São maioria na organização.
São os que mais incomodam porque surgem por “besteiras”.
São os mais difíceis de resolver porque são deixados para depois.
Quem não os tem?
Exemplos de pequenos problemas, mas que promovem grandes estragos se não forem erradicados: murmuração fofoca, dique-disque.
Salmos 31:13 Pois tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspirando contra mim, tramam tirar-me a vida.
Judas 1:16 Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros.
Algo não vai bem e esse pessoal pode destruir a empresa.
É preciso agir pelo bem do negócio.
Outro exemplo de pequeno problema: Falta de boas maneiras.
"Líder sem boas maneiras equivale a chefe autocrático ou, no mínimo, ranzinza e mal-humorado”.(Simon Franco – Headhunter)
A educação, deve ser uma das virtudes do “chefe”.
“Grandes problemas bem equacionados podem trazer grandes felicidade. Pequenos problemas mal equacionados podem muito sofrimento”.(César Souza)
Outro exemplo de pequeno problema: arrogância.
“O mundo profissional gira em torno de relacionamentos e os maiores problemas das empresas são dois comportamentos muito comuns entre gerentes e diretores no Brasil:
- humilhar colegas e subordinados.
- tratá-los com superioridade.
Quando você humilha alguém ou age com "superioridade", indubitavelmente, está sendo hostil. Uma pesquisa recente revelou que entre vítimas de atitudes hostis no emprego, 22% diminuíram seu empenho no trabalho e 12% acabaram se demitindo.”(Maria Ap. A. Araújo)
Outro exemplo de pequeno problema: mau humor.
“Um levantamento recente feito com 6 mil trabalhadores sobre quais benefícios não-monetários significavam mais para eles levantou as seguintes respostas:
-> 71% - colegas de trabalho agradáveis.
-> 68% - um ambiente de trabalho aprazível.
-> 62% - um chefe justo.
Quem derruba o astral no escritório sofre as conseqüências de seus atos.
Não fique desanimado se você tem comportamentos inadequados - é possível melhorar!”(Maria Ap. A. Araújo)
Outro exemplo de pequeno problema: ser o bam-bam-bam:
"Hoje as empresas precisam contar com a mente, a emoção e o espírito dos seus colaboradores e só se consegue isso quando o líder deixa de lado o desejo de poder e passa a servir, em vez de ser servido”.(Helena Ribeiro-James C. Hunter)
Apesar de ser o patrão ou líder, é preciso descer do pedestal e conviver e interagir com a equipe. Sair da redoma, que é a sala da chefia.
“Liderança é você inspirar e influenciar o outro para ação. É influenciar pessoas com entusiasmo e trabalho para o bem comum”. (James C. Hunter)
Outro exemplo de pequeno problema: orgulho:
“Os líderes conseguem, em meio a uma desgraça, analisar a situação, pensar em novas opções e dar a grande virada na carreira e na empresa. São nesses momentos de dificuldade que você tem a oportunidade de ser o modelo para sua equipe. As pessoas sempre vão se inspirar em você mesmo que você não saiba. Se desanimar, elas também desanimarão. Se lutar com bravura, todos vão seguir o seu exemplo.” (Roberto Shinyashiki)
Quem nunca passou por momentos de dificuldades?
É preciso humildade para reconhecer erros e mudar atitudes e conceitos.
Outro exemplo de pequeno problema: orgulho:
“Das 500 maiores de Exame em 1973, apenas 117 ainda aparecem na relação em 2006”.(fonte: Você S/A)
“Nas empresas longevas, os executivos são capazes de reverter decisões. Naquelas que sumiram do mapa, o orgulho e a prepotência se sobrepujaram aos interesses da companhia”. (fonte: Você S/A)
Outro exemplo de pequeno problema: falta de amor:
“Antes de qualquer coisa, o LÍDER tem que ‘gostar de gente’! Quando se gosta de gente, fica muito mais fácil ‘lidar com gente’ e administrar conflitos, permitindo que o clima organizacional seja o ideal para o serviço”.(Ivan F. Cesar)
As organizações seriam perfeitas se não houvesse o fator “gente”.
É preciso saber entender o lado humano do funcionário.
Todo ser humano tem problemas.
Outro exemplo de pequeno problema: medo:
“A Estratégia chave para a mudança organizacional eficaz é liderar a mudança e alinhar os princípios nos quatro níveis.
Pessoal: Os comportamentos dos trabalhadores e os resultados que eles produzem, são produto de seus paradigmas, de seus valores, de seus talentos e habilidades, como também dos sistemas em que eles trabalham.
Interpessoal: O tipo de confiança que as pessoas têm com as outras governam suas relações profissionais e pessoais, assim como a qualidade da produtividade da organização.
Gerencial: As pessoas têm a incrível capacidade de contribuir, de inovar, de resolver problemas, de criar e tomar vantagens das oportunidades.
Organizacional: O alinhamento organizacional total (missão, visão, valores, estratégia) cria condições chave para o fortalecimento individual, proporciona à todos os trabalhadores uma mudança de contribuições mais efetivas ao alinhamento organizacional e à produção de resultados.”(fonte: www.franklincovey.com.br)
Outro exemplo de pequeno problema: caráter:
Pesquisa KPMG no Brasil:
69% das 1.000 pessoas ouvidas disseram que já presenciaram alguma fraude nas companhias em que trabalham;
Destas fraudes, 58% foram praticadas por um funcionário da empresa;
18% por um prestador de serviços;
14% fornecedores;
8% clientes;
2% Outros.
São homens, entre 26 e 40 anos, com remuneração entre R$ 1.000 e R$ 4.500, estão abaixo do nível gerencial e têm entre 2 e 5 anos de casa.
EUA: 52% presenciaram, no ano passado, algum tipo de conduta irregular por parte de seus companheiros de trabalho (3 mil ouvidos);
36% souberam de duas ou mais atitudes questionáveis;
Custo de US$ 50 milhões às empresas;
1 em cada 3 novos negócios fecham por causa dos roubos de funcionários. (Fonte: InfoMoney)
Como enfrentar esses problemas? “O monge e o Executivo”:
Ter competências para superar os pequenos problemas.
Vamos ver essas competências em um grande líder...
Boas maneiras:
Marcos 5: 39-41 E, entrando, disse-lhes: Por que fazeis alvoroço e chorais? A menina não morreu, mas dorme.
E riam-se dele; porém ele, tendo feito sair a todos, tomou consigo o pai e a mãe da menina, e os que com ele vieram, e entrou onde a menina estava.
E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi, que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te.
O que acontece conosco quando riem da nossa capacidade de fazer algo?
Sem Arrogância.
Marcos 7: 24-30 Porque logo, certa mulher, cuja filha estava possessa de um espírito imundo, ouvindo falar dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés; (ora, a mulher era grega, de origem siro-fenícia) e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.
Respondeu-lhes Jesus: Deixa que primeiro se fartem os filhos; porque não é bom tomar o pão dos filhos e lança-lo aos cachorrinhos. (primeiro levar o evangelho para Israel)
Ela, porém, replicou, e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos debaixo da mesa comem das migalhas dos filhos. (os gentios também podiam se beneficiar)
Então ele lhe disse: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha.
E, voltando ela para casa, achou a menina deitada sobre a cama, e que o demônio já havia saído.
Jesus percebeu que havia sabedoria na resposta da mulher e imediatamente curou a filha que estava longe.
Sem Mau humor.
Marcos 6:36 Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? e não estão aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se dele.
Então Jesus lhes dizia: Um profeta não fica sem honra senão na sua terra, entre os seus parentes, e na sua própria casa.
E não podia fazer ali nenhum milagre, a não ser curar alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
E admirou-se da incredulidade deles. Em seguida percorria as aldeias circunvizinhas, ensinando.
Jesus Não perdia tempo e ia ao encontro de quem o aceitava.
Não demonstrar se o bam-bam-bam:
Marcos 5:42-43 Imediatamente a menina se levantou, e pôs-se a andar, pois tinha doze anos. E logo foram tomados de grande espanto.
Então ordenou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e mandou que lhe dessem de comer.
Jesus realizava curas inacreditáveis, mas pedia silêncio e discrição.
Não tinha orgulho:
Marcos 9:35 E ele, sentando-se, chamou os doze e lhes disse: se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos.
Jesus ensinava que é preciso doar-se para o bem comum.
Exemplo de amor:
Marcos 9:45 Pois também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Jesus deu a própria vida por nós. Não maior exemplo de amor do que doar a própria vida por alguém.
Ousado:
Marcos 11:15-17 Chegaram, pois, a Jerusalém. E entrando ele no templo, começou a expulsar os que ali vendiam e compravam; e derribou as mesas dos cambistas, e as cadeiras dos que vendiam pombas; e não consentia que ninguém atravessasse o templo levando qualquer utensílio; e ensinava, dizendo-lhes: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes feito covil de salteadores.
Jesus não temia se aceitariam ou não de suas atitudes, mas fazia o que tinha que fazer com ousadia.
Seu caráter era reto:
Marcos 12:17 Disse-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E admiravam-se dele.
Jesus cumpria todas as obrigações humanas, mesmo tendo poder para estar acima delas.
Por que buscamos exemplos da liderança de Jesus no Evangelho de Marcos?
Marcos mostra Jesus como um servo, com disposição para servir com alegria, com determinação e com ousadia.
Assim devem ser os líderes.
Dessa maneira, podemos resolver os pequenos problemas que podem destruir nossos negócios.
“O que destaca as estrelas da média não é o que têm na cabeça. É o uso que fazem daquilo que têm” (Robert Kelley – “Como ser uma estrela no trabalho”)
Palavra de Vitória:
Marcos 9:50 Bom é o sal; mas, se o sal se tornar insípido, com que o haveis de temperar? Tende sal em vós mesmos, e guardai a paz uns com os outros.
Façamos a diferença.
Sejamos líderes de verdade.
Busquemos a capacitação em Jesus para ver os pequenos problemas.
Os grandes são visíveis por si só.
Estudo realizado por Nilson e Taniclaer Fante em 30 de outubro de 2006.
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