Repercussão |
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quarta, 15 abril 2009
HAPPY HOUR COM DEUS
Ano 3 – Sempre pela Graça do Senhor
ENCONTRO DE EMPREENDEDORES
Buscando o Sucesso pela Palavra de Deus
Reunião de 19/05/08
Palavra de Abertura
“Assim como o corpo está morto quando cessa sua atividade, assim a alma que não se dirige em suas ações a Deus, que vive com se não houvesse Deus, está espiritualmente morta.” (Charles Hodge)
“Falem bem ou falem mal, mas falem de mim.” (Ditado Popular)
Será que isso é bom para nossos negócios?
Creio que se falam bem, falem para todos.
Agora, se for para falar mal, falem para mim. Assim poderei corrigir os erros e não perder esse e ouros clientes.
“Uma reclamação resolvida rapidamente multiplica por 2,5 a chance de uma pessoa utilizar o seu serviço ou comprar o seu produto outra vez.” (Maria L. Zülzke)
Veja isso:
“37% dos consumidores que não reclamam dispõem-se a voltar à loja.
A taxa sobe para 70% quando há uma reclamação resolvida e para 95% quando a reclamação é resolvida rapidamente.” (Instituto Tarp/EUA)
Ela conseguiu parar o Brasil:
A morte da menina Isabela atraiu a atenção de todos.
A polícia foi pressionada. A Justiça foi pressionada.
A imprensa exigiu solução. O Povo já julgou quem é culpado.
Bem ou mal, quase todo mundo falou dos pais dela. Isso é bom?
A mídia tem “faro fino” para as notícias que causam impacto.
Quando você assiste a um telejornal que mostra apenas receitas culinárias, o que o impede de mudar de canal?
E quando assiste a reportagem que desnudam esquemas ilícitos, o que o motiva a trocar de canal?
“Quase 99% dos entrevistados pela sondagem CNT/Sensus afirmaram que acompanham o caso Isabella Nardoni pela mídia.” (Alberto Dines)
O povo gosta de tragédia. Dos outros, claro!
O que pensar daqueles que fizeram do local do crime um ponto turístico?
O que pensar das pessoas que rodaram centenas e até milhares de quilômetros para estar na cena do crime?
Você já julgou os envolvidos?
“Existirá alguém no Brasil que não tenha sido induzido pela mídia a condenar liminarmente o pai e a madrasta da menina Isabella Nardoni?” (Alberto Dines)
¢ A reputação de empresas ou profissionais pode acabar em pouco tempo.
¢ Vivemos a pressão da publicização das empresas e pessoas.
¢ Tudo pode ser mostrado a qualquer momento, sem cerimônia e em tempo real. Quem não se preocupa com a reputação de seu negócio pode sofrer amargamente.
¢ As empresas e os profissionais devem estar preparados para as crises.
¢ Muitas vezes, as crises são causadas por erros e procedimentos incorretos de quem sofre com elas.
Mateus 27:22-23 Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos.
Que mal fez ele? Perguntou Pilatos. Porém cada vez clamavam mais: Seja crucificado!
Ao vermos e ouvirmos as pessoas pré-julgando os envolvidos no caso Isabela podemos imaginar o que a multidão pensava ao condenar Jesus que nada de ilícito havia cometido.
“O povo que ver sangue” – É isso justifica a audiência de programas policiais.
“Trrrrrimmm. Alguém ligou para a sua companhia. Mas não vai falar com a empresa. Vai falar com você. Este contato é crucial. Lembre-se: você é a empresa. E... A EMPRESA É VOCÊ” (David Cohen)
Quanto tem essa consciência: de que é a empresa em pessoa?
É comum sermos mau atendidos por pessoas que não se preocupam com a reputação da empresa, pois pensam que quem está perdendo é só a empresa.
Engano!
Perde o profissional que poderá ficar desempregado se a empresa “morrer”.
Você é a imagem da sua empresa(que trabalha)?
Qual é a sua reputação?
Tem conquistado clientes por causa da reputação de seu negócio?
Se a resposta é SIM, é porque as coisas estão no caminho certo.
Caso contrário, desperte! Algo de muito ruim pode acontecer.
“Com a chegada do Novo Código Civil, o cerco contra os delitos praticados pelas pessoas jurídicas começa a se fechar. Isto porque nos últimos anos tem sido intensa a produção de legislação, no intuito de implementar no Brasil a responsabilidade penal das pessoas jurídicas...
E por que tanta preocupação em responsabilizar penalmente uma Empresa?
Esses princípios defendidos pelo código civil têm como intenção proporcionar, da melhor maneira possível, a defesa dos interesses da sociedade, para que as relações humanas possam ser baseadas na confiança e numa boa-fé presumida, em conformidade com o que diz a Constituição Federal ao preservar os direitos e garantias do cidadão.” (Antonio B. Gonçalves)
Mas o que é reputação?
conceito;
renome; opinião pública (favorável ou desfavorável); fama. (fonte: priberam.pt)
A reputação é a fama que adquirimos com nossas atitudes empresariais e pessoais:
"Boa fama vale dinheiro.“ (ditado popular)
Se somos pessoas de bem e nos preocupamos com nossos atos, podemos colher bons frutos de nossa fama adquirida.
"A má chaga cura-se; a má fama mata.“ (ditado popular)
Podemos superar crises advindas do momento econômico ou mesmo de erros cometidos na tentativa de acertar. Porém, podemos perder nosso negócio se nossa fama ruim se consolidar com erros freqüentes e dolosos.
¢Marcos 1:28Então, correu célere a fama de Jesus em todas as direções, por toda a circunvizinhança da Galiléia.
¢ Jesus, com extrema “competência”, expulsou o espírito imundo do homem na sinagoga. E o espírito imundo ainda reconheceu que ele era o Santo de Deus.
¢ O grau de competência com que desenvolvemos nosso talento é que vai determinar qual será a fama com que enfrentaremos a concorrência.
¢ E não adianta falarem bem ou mal. Nossa reputação tem que ser melhor que o “outro”.
A reputação advêm da cultura empresarial adotada pela empresa ou por seus responsáveis.
“Cultura empresarial - É um conjunto de costumes, hábitos e comportamentos éticos praticados no dia-a-dia das organizações que podem gerar resultados que venham a comprometer ou não o desenvolvimento e progresso organizacional.” (Sousa Filho)
A cultura da empresa reflete a cultura de seus líderes. Não se pode separar um comportamento pessoal fora da empresa e dentro dela. O comportamento afeta a empresa. O caráter do profissional é o mesmo no horário de expediente e fora dele.
O funcionário é a empresa:
“É preciso admitir pessoas responsáveis, preparadas e que honre a imagem da empresa bem como manter e cumprir os padrões éticos estabelecidos como também regras e normas cumprindo também o contrato de trabalho que tem como requisitos a subordinação, a continuidade, a pessoalidade, a onerosidade e a alteridade.” (Sousa Filho)
Alteridade=diversidade
A empresa é o funcionário:
“A empresa é responsável pelos atos de seus funcionários. Isso é o que diz o novo Código Civil e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Essa regra, se estende também para o uso do e-mail corporativo. Significa que, se o funcionário cometer algum ato ilícito pelo e-mail corporativo, a empresa pode ser acionada judicialmente e será responsabilizada pelo dano.”(Gazeta Mercantil)
A boa reputação atrai clientes. Veja o que aconteceu com Jesus:
¢Marcos 5:27-29Ora, certa mulher, que havia doze anos padecia de uma hemorragia, e que tinha sofrido bastante às mãos de muitos médicos, e despendido tudo quanto possuía sem nada aproveitar, antes indo a pior, tendo ouvido a fama de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe o manto; porque dizia: Se tão-somente tocar-lhe as vestes, ficaria curada. E imediatamente cessou a sua hemorragia; e sentiu no corpo estar já curada do seu mal.
¢ Quando falam bem de seu negócio, os clientes vêm atrás, pois querem quem possa lhes dar solução, independentemente do preço.
Conselho para ter boa reputação:
1 Pedro 2:17Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei.
Como não conquistar boa fama se seguir o que Pedro recomenda.
E qual era a fama de Pedro?
“Era um homem de contrastes... Este temperamento volátil, imprevisível, muitas vezes deixou Pedro em dificuldades. Mas, o ES o moldaria num líder, dinâmico, da igreja primitiva, um "homem-rocha" (Pedro significa "rocha") em todo o sentido. “ (www.icrvb.com)
Honra: sentimento que leva o homem a procurar merecer e manter a consideração pública;
consideração e homenagem à virtude, ao talento, às boas qualidades humanas;
bom nome; fama; honestidade; dignidade; distinção;
Honrar a todos e ao rei é respeitar os clientes e as autoridades.
Se nossa reputação não tem sido a melhor, ainda há tempo de mudar.
“O que vale agora é a competitividade. Cada um de nós é responsável pelo seu sucesso pessoal e profissional. Somos solicitados a ser empreendedores, a ser vencedores onde quer que estejamos. Para isso, necessitamos conhecer o mercado, entender as mudanças e empregar técnicas também competitivas e adequadas.” (Fábio França)
É bom mudar antes que algo grave caia na “boca do povo”:
“O século XXI é considerado a era da informação digital. Estamos
vivendo o que se denomina “a revolução da informação”. Sendo assim, as empresas estão mais vulneráveis aos olhos do público. Antigamente existia uma defasagem de tempo até a notícia chegar ao público. Hoje, nos dias atuais as notícias chegam a tempo real e, às vezes até mesmo a imprensa antes dos próprios funcionários ficarem cientes.” (Iara Régia Vital dos Santos - Mara Dalila Dias)
Se cair na “boca do povo” o estrago pode ser grande:
“Estima que apenas um em cada dez clientes que tiveram problemas permanece fiel à marca (atenção, pode ser a marca chamada Você!). Pior: cada cliente insatisfeito conta o caso a cerca de 10 amigos. Para completar, é uma guerra de camuflagens: só 4, de cada 100 clientes insatisfeitos, dirão ao fornecedor que têm problemas. Os outros param de comprar, falam mal aos amigos, incrementam a sua má reputação, sem que você tenha a menor idéia do que está acontecendo.” (Quest Quality)
Para acelerar o acesso da má informação e a falha cair na “boca do povo”
“A Internet tem estimulado o chamado “jornalismo cidadão”, atividade independente da mídia tradicional, mas que muitas vezes incorre em exageros. As páginas “eu odeio...” proliferam na Internet e em orkuts. Por estarem abertas para a opinião de qualquer pessoa, o risco para empresas, executivos, políticos e mesmo cidadãos comuns é muito grande. Conteúdos apelativos, reclamações pessoais, que viram protestos coletivos, ataques pessoais a executivos ou corporações, tudo pode fazer parte do cardápio de ataques virtual. Consumidor insatisfeito não tem limites para extravasar mágoas e ressentimentos.” (jforni.jor.br)
Alguns assuntos que causaram dores de cabeça porque caíram na “boca do povo”:
Cartões Corporativos do Governo Federal –Ministra teve que sair
Dossiê da Casa Civil do Governo FHC – Assessor indiciado
Mensalão – José Dirceu foi cassado
Mensalinho – Severino Cavalcanti foi cassado
Quebra do sigilo bancário do jardineiro – Palocci perdeu o ministério
Infidelidade Partidária – Políticos perdem o mandato
Cheque milionário do Gov. Roriz – Dono da Gol ficou na berlinda
Febre Aftosa no MS – Brasil perdeu exportações de carne
Atalho no BNDES – Dep. Paulinho pode ser cassado
Queda do Jato da Gol – Gol e Embraer tiveram muitos problemas
Acidente do Air Bus da TAM : TAM e Air Bus sofreram graves prejuízos
Berlinda= estar na ordem do dia; ser alvo de críticas; estar em evidência.(fonte: priberam.pt)
O exemplo de uma empresa que quebrou porque um boato caiu na “boca do povo” que a julgou sem provas:
“O caso da Escola Base
No mês de março de 1994, surgiu na imprensa uma notícia que chocou o país: a Escola de Educação Infantil Base, a Escola Base, localizada no bairro da Aclimação, em São Paulo, seria responsável por abusos sexuais em alunos de idade tenra. No total, seis pessoas foram acusadas dos crimes, entre elas proprietários, transportadores das crianças e colaboradores da escola.
A denúncia partiu de duas mães de alunos. Tornou-se manchete vulgar de jornais impressos e telejornais. O clamor público culminou com a invasão do prédio da escola — que era alugado — e a sua total destruição. Sobrevieram o massacre público e jornalístico[1] dos acusados e a destruição completa de suas vidas pessoais e profissionais.... O inquérito policial, vazio, e diante de um fato que não existiu, foi arquivado, concluindo pela inocência dos acusados... Foi o maior caso de erro, leviandade, falta de ética ou coisa parecida que já aconteceu na imprensa brasileira na falsa acusação de pessoas inocentes.” (Rogério D. F. dos Passos)
Mesmo que se consiga esconder do público os erros de caráter ou de conduta, não há como esconder de Deus:
"Há um par de olhos que acompanha toda a nossa conduta diária. Há alguém que escuta todas as palavras que dizemos a cada dia. Todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a quem teremos de prestar contas. É simplesmente impossível nos ocultarmos dEle.” (J.C. Rayle)
Palavra de Vitória
Mateus 16:13-16 Tendo Jesus chegado às regiões de Cesaréia de Felipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
Responderam eles: Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou algum dos profetas.
Mas vós, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou?
Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
¢ Saiba o que falam de você e de seu negócio.
¢ Se falam bem, use com estímulo para melhorar.
¢ Se falam mal, corrija imediatamente o curso antes do “crash”.
¢ Busque sempre a verdade, mesmo que doa.
¢ Em ambos os casos, peça a Deus que Ele lhe mostrará o que fazer.
¢ Deus quer o melhor para nós. E nós, queremos o melhor?
Não desista do Senhor: DEUS É FIEL!
Estudo realizado por Nilson e Taniclaer Fante
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