Formação do Preço
terça, 01 setembro 2009

 

HAPPY HOUR COM DEUS
Ano 5 – Sempre pela Graça do Senhor
ENCONTRO DE EMPREENDEDORES
Homens e Mulheres que Buscam o
Sucesso pela Palavra de Deus
Reunião de 24/08/2009
Ao começar nossa reunião...
 
ECLESIASTES 9:10 Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.
"TUDO O QUE MERECE SER FEITO, MERECE SER BEM FEITO.“ Cecília Meireles
Um pão, um bolo, uma tarefa, um serviço, qualquer coisa, por mais simples que possa parecer. Tudo o que você se propôs a fazer, merece e deve ser bem feito. Crie o hábito de fazer bem feito, que o hábito da dedicação faça parte da sua vida.
 
CUSTOS/FORMAÇÃO DE PREÇO
PROVÉRBIOS 19:20 Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio.
 
O aprendizado deve acontecer diariamente, não se pode dizer que tudo é conhecido, todos temos muito que aprender, a cada dia e a cada nova atividade estamos aprendendo. E principalmente Deus tem muito a nos ensinar, é preciso estar atento para não perder as oportunidades.
 
JUSTIFICATIVA DO ESTUDO
Atualmente a necessidade de conhecimento profundo sobre controle e cálculo de custos é de vital importância.
-          Não se sabe de onde vem a concorrência;
-          Os preços passaram a ser leiloados na WEB;
-          As empresas não são criadas para durar, mas para se usar enquanto for útil a um propósito de lucro, em seguida são descartadas;
-          Monopólio temporário, os produtos ficam obsoletos rapidamente;
-          Vender serviços mais que vender mercadorias – saber quantificar o verdadeiro custo dos serviços;
 
CONTROLE DOS CUSTOS
“Pode-se dizer que a empresa tem Controle dos seus Custos e Despesas quando conhece os que estão sendo incorridos, verifica se estão dentro do que era esperado, analisa as divergências e toma medidas para correção de tais desvios. Isto nos permite concluir que nenhum Sistema de Custos, por mais completo e sofisticado que seja, é suficiente para se determinar que a empresa tenha Controle deles.” MARTINS (1994:259)
 
PROVÉRBIOS 11:24 Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda.
 
CUSTOS
“É o valor de aquisição de um bem.”
Gastos com o consumo de um bem de produção, medido em termos monetários para a obtenção de um produto, um serviço, ou de uma atividade que gerará receitas. Guia de Custos – Lauro J. Prado
 
CUSTOS FIXOS
“Consumo de recursos que dentro de determinada capacidade de produção da empresa, tendem a permanecer constantes em seu total, apesar da variação do volume de produção ou de vendas.” Guia de Custos – Lauro J. Prado
Ex.: Aluguel, água, telefone, seguros, manutenção, etc.
 
 
CUSTOS VARIÁVEIS
“Consumo de recursos que tendem a variar em seu total conforme flutuem as atividades produtivas da empresa.” Guia de Custos – Lauro J. Prado
 
CARACTERÍSTICAS
-          Variam no total em proporção direta ao volume de atividades;
-          Permanecem relativamente constantes do ponto de vista unitário, ainda que varie o volume de atividades;
-          Podem ser facilmente apropriados, com certa precisão, aos departamentos;
-          Exemplos: Mão de obra direta, matéria prima, embalagens, etc. Guia de Custos Lauro J. Prado’
 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
É a contribuição que cada unidade vendida dá para a cobertura dos custos fixos, das despesas fixas e para gerar os lucros esperados pela empresa. Guia de Custos – Lauro J. Prado
 
PONTO DE EQUILÍBRIO
É o nível de atividades da empresa, no qual não existe lucro ou prejuízo, ou seja, em que os custos e despesas são iguais as receitas. Guia de Custos – Lauro J. Prado
 
LUCAS 14:28 Se alguém de vós está querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que acabar?
Se queres comprar e revender uma mercadoria, ou se queres comprar uma matéria-prima e produzir um produto, ou ainda, se queres prestar algum tipo de serviço; antes de qualquer coisa, vá atrás de informação sobre o que fazer, como fazer, quando fazer, pra quem vender, de quem comprar e ainda, o que deve ser pago de impostos.
 
 
 
EXEMPLO DE CÁLCULO DE CUSTOS
Produção de Doce de leite
Matéria Prima:
8 litros de leite
2 kg açúcar
Tempo de preparo:
Fogão: 02 horas
Tempo de preparo: 04 horas
Rendimento: 05 kg
 
Qual o custo desse produto?
 
CUSTOS DIRETOS:
Matéria Prima
Leite R$ 1,00 p/litro = R$ 8,00
Açúcar R$ 1,00 Kg = R$ 2,00
Mão de Obra Direta
R$ 4,50 p/hora = R$ 18,00
 
CUSTOS INDIRETOS:
Por serem indiretos são encontrados através de rateios.
Aluguel/IPTU: R$ 1,00 p/hora (R$ 176,00 p/mês-22 dias)
Depreciação (utensílios): R$ 0,25 p/hora (R$ 60,00 p/mês)
Gás (cozimento): R$ 1,00 p/hora (R$ 26,00 p/Bot.)
Energia Elétrica: R$ 0,20 p/hora (R$ 35,20 p/mês)
 
CUSTOS TOTAIS:
Matéria prima:          R$ 10,00
Mão de obra:             R$ 18,00
Aluguel/IPTU:             R$ 4,00
Depreciação:              R$ 1,00
Gás:                            R$ 4,00
Energia Elétrica:        R$ 0,80
TOTAL                         R$ 37,80
 
Este é um cálculo simples, mas que demonstra a necessidade de controle de custos para se determinar a realidade de uma empresa, nesse caso pequena, mas que guardadas as devidas proporções, vale pra qualquer tipo de empresa.
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTRIBUIÇÕES DOS SISTEMAS DE CUSTO
 
-          Mostram o passado -
-          Ajuda a resolver problemas de curto prazo -
-          Pouca ajuda na gestão dos funcionários executores -
-          Direcionamento para centros de custos e cobrança dos responsáveis +
-          Custos devem ser gerenciados e não simplesmente eliminados +
 
 
EVOLUÇÃO CONTÍNUA
 
O sistema de custos que a empresa se utiliza deverá estar continuamente em análise quanto ao sua capacidade de gerar as informações sobre a estrutura interna, necessárias ao pleno conhecimento de seus pontos fracos e fortes, comparativamente àqueles observados na concorrência.
 
 
 
SALMO 55:22 Lança o teu cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado.
 
Para aqueles que confiam no Senhor nada falta, Ele jamais nos desampara. Para o justo nada falta.
 
 
PREÇO DE VENDA
 
Entende-se como preço de venda o valor monetário que a empresa cobra de seus clientes em uma transação comercial. Este valor deverá ser suficiente para que a empresa cubra todos os gastos que foram necessários para colocar o produto, mercadoria ou serviço, à disposição do mercado, até a transferência da propriedade e da posse destes, incluindo o lucro desejado ou possível.
 
 
 
O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO
PREÇO DE VENDA
 
 
O Processo de Formação do Preço de Venda obedece uma série seqüencial e lógica de atividades que convergem para a obtenção de um resultado final, ou seja, a determinação do preço de venda a ser praticado no mercado.
 
 
 
 
 
O QUE AVALIAR PARA FORMAR PREÇOS
 
1 – Avaliação do mercado;
2 – Caracterização do ambiente de competição;
3 – Projeção da demanda de mercado e do produto;
4 – Projeção das vendas esperadas dos demais produtos da empresa;
5 – Identificação dos objetivos da empresa e estabelecimento dos objetivos de preço;6 – Identificação das políticas e diretrizes da empresa e estabelecimento das políticas e diretrizes de preço;
7 – Projeção da estrutura de custos e despesas da empresa;
8 – Apuração do capital investido no negócio;
9 – Aplicação do preço de simulação mais adequado;
10 – Obtenção da demonstração do resultado econômico;
 
 
QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA
 
No ambiente de mercado atual, a adequada determinação de preços de venda é questão fundamental para a sobrevivência e o crescimento das empresas, independentemente de seus portes e de suas áreas de atuação (WERNKE, 2005).
 
PROVÉRBIOS 16:8 Melhor é o pouco com justiça, do que a abundância de bens com injustiça.
 
 
SUCESSO OU FRACASSO
 
Para Bruni & Famá (2004, p. 321), o sucesso empresarial pode não ser conseqüência direta da decisão acerca dos preços. Todavia, um preço equivocado de um produto ou serviço certamente causa sua ruína.
 
 
PROCESSO CRITERIOSO
 
Para Santos (1999), os preços de vendas deverão buscar a otimização da relação preço/custo/volume, através da qual a empresa poderá obter:
(1) fluxo de lucros contínuos a longo prazo, permitindo a otimização no uso da capacidade instalada, e;
(2) garantir um retorno satisfatório sobre os capitais investidos no negócio.
 
 
PROVÉRBIOS 20:14 Nada vale, nada vale, dirá o comprador, mas, indo-se, então se gabará.
 
Quem desdenha, quer comprar.
 
 
QUE CAMINHOS SEGUIR
 
“Estabelecer preços é uma decisão difícil e complexa, notadamente quando o mesmo é estabelecido pela primeira vez, ou quando se objetiva mudar os preços. A formação dos preços, orientando-se pelo ponto de vista interno, poderão adotar os seguintes caminhos: Preços Baseados nos Custos, Retorno do Investimento e a Maximização dos Lucros.” Bernardi
 
 
 
MÉTODO MAIS UTILIZADO
 
Segundo o IEF (Instituto de Estudos Financeiros) a metodologia dominante de formação de preços consiste na aplicação de um percentual (markup) sobre o custo do produto ou serviço. O percentual de markup é geralmente aplicado sem um embasamento mais profundo. Pode ser o percentual usado pela empresa  líder do setor ou aquele escolhido pelo administrador com base na tradição. Esse procedimento acarreta uma rentabilidade efetiva menor (caso mais raro) ou maior do que a acreditada.
 
Quando a rentabilidade efetiva é menor do que a calculada, há perda de eficiência. No caso mais freqüente, rentabilidade efetiva maior, a empresa experimenta, algum tempo depois, uma perda progressiva de mercado. Um importante princípio econômico estabelece que nenhuma empresa consegue manter lucros excessivos a longo prazo.
 
 
RESPONSABILIDADE
 
Nestes tempos de busca constante da vantagem competitiva através do preço de venda, as empresas não têm mais como função apenas a geração de lucros e aumento de seu patrimônio. Mas, sobretudo, um comprometimento com o ambiente em que está inserida, através das condições de trabalho, de transferência de recursos na forma de remunerações diversas, e outros envolvimentos sociais.
 
 
GESTÃO DE PREÇOS
 
Para a gestão eficaz de preços, chamamos a atenção para alguns procedimentos:
          Controle o tempo de execução dos serviços;
          Controle seus custos fixos, para que sejam compatíveis com o volume de produção e vendas;
          Estabeleça a margem de lucros diferenciadas para seus serviços;
          Calcule o ponto de equilíbrio de item por item ou linha de produto;
         Flexibilize volumes e preços e encontre a combinação que gere melhores resultados;
          Pesquise o mercado para identificar o preço que represente o valor para o consumidor;
          Compare preços com a concorrência, reveja sua estrutura de custos para determinar o preço competitivo;
 
 
Tenha presente que o preço de venda é essencial para a perpetuação do seu negócio. Por isso, deverá proporcionar o maior lucro possível, maximizar a participação no mercado, otimizar a capacidade produtiva, aumentar o patrimônio liquido, satisfazer e fidelizar clientes.
 
 
 
PROVÉRBIOS 13:11 A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará.
 
 
PARA REFLETIR
 
Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
 
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
 
- Sim. Mas não é um livro de crendices é a Palavra de Deus. Estou errado?
Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os cientistas dizem sobre isso.

- É mesmo? E o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio.
 
O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó, e deu o cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito saiu cabisbaixo se sentindo pior que uma ameba. O cartão dizia:
 
"Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris". Fato ocorrido em 1892.
“Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima.” Louis Pasteur.
 
 
 
 
 
Palavra de Vitória para esta semana:
 
PROVÉRBIOS 15:16 Melhor é o pouco com o temor do SENHOR, do que um grande tesouro onde há inquietação.