O tempo e o dinheiro
terça, 08 dezembro 2009

 

HAPPY HOUR COM DEUS
Ano 5 – Sempre pela Graça do Senhor
ENCONTRO DE EMPREENDEDORES
Homens e Mulheres que Buscam o
Sucesso pela Palavra de Deus
Reunião de 07/12/2009
 
O tempo e dinheiro
Ao começar nossa reunião...
 
Tempo e dinheiro.
Dois bens desejados e nem sempre conquistados.
A afirmação de que “tempo é dinheiro” sempre norteou prioridades e investimentos.
 
"Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência." (Henry Ford)
 
A verdade é que corremos contra o relógio e atrás do dinheiro esquecendo que a vida é um bem precioso que tem curta duração e não tem bis.
 
"O homem que tem coragem de desperdiçar uma hora do seu tempo não descobriu o valor da vida." (Charles Darwin)
 
Será verdade que “tempo é dinheiro”?
 
 
 
O surgimento da contagem do tempo
 
No passado, só existiam o dia e a noite.
Depois, a lua passou a ser uma forma de contagem do tempo.
Mais tarde, o homem inventou o relógio e o aperfeiçoou. Tanto, que se tornou escravo dele.
 
O homem deu “vida” ao tempo.
“Até então o tempo, na opinião dos filósofos, era apenas o período decorrido entre um acontecimento anterior a outro posterior, uma mudança continuada e permanente capaz de dar às coisas uma duração limitada, e em conseqüência transformando, num piscar de olhos, o instante presente em passado a ser lembrado.”
(FERNANDO K. DANNEMANN)
 
Tem relógio de tudo quanto é tipo, modelo e tamanho. De parede, de pulso, no celular, na caneta, no peso do papel, no porta canetas, no computador.
Você consegue passar um dia sem saber as horas?
 
 
O certo é que há tempo para tudo:
 
Eclesiastes 3:1Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
 
Deus levou certo tempo na criação: seis dias.
Deus reservou certo tempo para descansar: sétimo dia.
Deus não faz nada antes da hora, tudo no tempo certo.
 
Eclesiastes 3:11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim.
 
O homem não entende o tempo de Deus. Por isso, pensa que Deus se esqueceu dele.
 
 
Tempo passou a ser uma riqueza:
 
“As riquezas mais desejadas de nossos dias - tempo e dinheiro - estão intensamente ligadas por nossas ações. Acreditamos que ganhamos pouco. Por isso, trabalhamos além do que gostaríamos, para um dia ganhar mais. Conseqüentemente, sobra pouco tempo para nossos momentos de lazer e, na ânsia de aproveitar melhor nosso tempo, não medimos esforços para conquistar mais bem-estar e, assim, gastamos mais dinheiro do que deveríamos, criando problemas financeiros. O resultado dessa receita é uma vida sem tempo e sem dinheiro, pois quanto menos tempo temos, mais gastamos, e mais distantes ficam nossos objetivos financeiros.” (Revista Vencer)
 
Os pais, ausentes, presenteiam os filhos para suprir a falta deles.
Viajam para ficarem juntos nas férias gastando mais do que podem.
Fazem festas para reunir os familiares e amigos.
É um círculo vicioso que só traz decepções.
 
Ao tempo e ao dinheiro junta-se o trabalho.
É o trabalho que nos faz pensar no tempo e no dinheiro.
Pode ser o trabalho o elo entre tempo e dinheiro?
 
“Tempo, dinheiro e trabalho são conceitos distintos. Tempo é vida, dinheiro é reserva de valor ou meio de troca e o trabalho é esforço para gerar valor.” (Jaime Wagner)
 
Esses três fatores são primordiais na vida profissional.
Colocá-los em ordem é o mais importante.
Um precisa do outro, mas um pode apagar o outro.
O profissional que não entende isso pode ter muitos prejuízos financeiros e espirituais.
 
Efésios 5:15-16 Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus.
 
 
O que está acontecendo com nosso tempo?
 
A obrigação do trabalho é a desculpa favorita.
Precisamos cumprir nossas obrigações, custe o que custar.
Claro que há situações emergências que nos obrigam a fazer “hora-extra”, mas isso não pode ser uma rotina. Se é, algo está errado.
 
“Se as exigências profissionais o estão consumindo cada vez mais, obrigando-o a trabalhar além da hora e nos finais de semana, será necessário você reorganizar-se, separando tarefas: 
urgentes e importantes – devem ser feitas logo, não ser adiadas; 
urgentes mas não importantes – delegue tais tarefas, treine alguém para realizá-las em seu lugar;  
importantes mas não urgentes – planeje um período de cada dia para atender tais tarefas;  
não importantes e nem urgentes – deixe de fazê-las!”
(Júlio César Zanluca)
 
Ou você é insubstituível?
 
 
A busca por mais tempo e mais dinheiro(com menos trabalho) deve ser algo pensado e viável:
 
“Não basta querer ter muito dinheiro ou horas de sobra na agenda se não houver uma motivação maior por trás disso.” (Gustavo Cerbasi)
 
E não adianta fazer planos de novas conquistas como desculpas.
Precisamos pensar na qualidade de vida, na saúde, na felicidade.
Muitos grandes profissionais e empresários encontraram um grande obstáculo nessa busca incessante por tempo e dinheiro: a morte.
 
Eclesiastes 3:20 Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.
 
Isso é verdadeiro. Então, porque querer antecipar o final?
 
 
Seria a modernidade acelerando o tempo?
Podemos pensar que as facilidades da modernidade aceleraram o tempo.
Quando foi criado, o relógio, tanto de parede quanto de bolso, só tinha o ponteiro da hora.
Podemos ter a impressão que a hora passava mais devagar.
Com o ponteiro do segundo correndo sem parar, a impressão é de que o tempo passa mais depressa.
 
No entanto, um clérico do século 17 já reclamava da falta de tempo:
Deus pede estrita conta do meu tempo / e eu vou do meu tempo dar-lhe conta. / Mas como dar, sem tempo, tanta conta, / eu que gastei, sem conta, tanto tempo? / Para ter minha conta feita a tempo, / o tempo me foi dado e não fiz conta. / Não quis, sobrando tempo, fazer conta, / hoje quero acertar conta e não há tempo. / Ó vós que tendes tempo sem ter conta, / não gasteis vosso tempo em passa-tempo. / Cuidai, enquanto é tempo, de vossa conta, / pois aqueles que sem conta gastam o tempo, / quando o tempo chegar de prestar contas, / chorarão, como eu, o não ter tempo.(Frei Antonio Chagas)
 
O tempo nos será cobrado!
O tempo é a benção que demonstra que Deus não faz acepção de pessoa. Todos, todos mesmos, recebem a mesma quantia diária de tempo: 24 horas.
O que fazemos dessa benção é o que nos diferencia uns dos outros.
 
Com o alerta dado pelo frei séculos atrás de que prestaremos contas do tempo que gastamos, é preciso refletir sobre como estamos gastando nossa porção diária de tempo.
 
Por isso, devemos separar o tempo em duas categorias: o tempo real e o tempo criado pelo homem.
“A primeira é independente, faz-se notar fisicamente pela atuação nas coisas, na natureza, é violento, voraz, porque inexorável... A segunda é sua representação, criada e elaborada pelo homem, é mecânico, passível de erros e de manipulação. Produto da atuação direta do homem e não do fluir natural das coisas.” (Lucas Pires)
 
 
O tempo nos será cobrado!
O que você tem feito com sua porção diária de tempo?
 
Salmos 31:15 Os meus dias estão nas tuas mãos; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos que me perseguem.
 
O salmista tinha a noção exata da dependência de Deus para otimizar o tempo dele. De nada adiantaria gastar o tempo por conta própria, seria um desperdício.
Falta na maioria das pessoas a sabedoria para encontrar o equilíbrio entre tempo, dinheiro e trabalho.
É impossível ter o máximo dos três ao mesmo tempo. Um comerá boa parte do outro.
 
 
Enquanto as pessoas se preocupam apenas com esses três fatores que as atormentam, esquecem que o tempo nos foi dado para uma tarefa indispensável para o equilíbrio de todas as outras:
Salmos 34:5 Bendirei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca.
 
Quantas vezes você já louvou o Senhor hoje?
É uma obrigação que se transforma em prazer, pois louvar ao Senhor é bom e nos aproxima Dele.
 
 
Aonde está o erro?
As obrigações do dia a dia nos levam a correr atrás do dinheiro para termos conforto e satisfazer nossas vontades.
 
“O fato é que trabalhamos demais porque aproveitamos mal nosso escasso tempo. E temos problemas financeiros porque aproveitamos mal nosso escasso dinheiro. Você certamente já se arrependeu de ter desperdiçado seu tempo após algumas horas de devaneio na frente da televisão ou do computador, ou por ter gastado seu dinheiro após uma compra por impulso. Curiosamente, esses arrependimentos são freqüentes em nossa vida. A sensação de culpa é forte, mas são poucos os que efetivamente agem contra o desperdício de tempo ou de dinheiro.” (Fernando Dannemann)
 
É preciso coragem para colocar em harmonia o tempo, o dinheiro e o trabalho.
 
Como evitar o desperdício de tempo e de dinheiro?
“Urgente é tudo aquilo que não foi pedido no tempo certo. Portanto, tenha paciência e espere.” (Cartaz em uma repartição pública)
 
Esquecimento, preguiça, má vontade…
Sempre há um motivo para atrapalhar o bom andamento das tarefas.
Quando se deixa para a última hora, o tempo parece correr ainda mais depressa.
 
“As urgências são para a gestão do tempo o que os juros são para a gestão financeira.” (Cristian Barbosa)
 
Se receber juros não é bom (usura), imagine pagar…
 
 
 
Os ciclos que medem o tempo e o dinheiro da pessoa:
 
Gustavo Cerbase e Cristina Barbosa escreveram o livro Mais Tempo, Mais Dinheiro(Ed.Thomas Nelson) onde definem três ciclos e que definem a situação da pessoa em relação ao tempo e ao dinheiro gastos:
 
Ciclo da frustração 
Quem vive neste ciclo vê sua qualidade de vida cair. A frustração é fruto do descontrole das finanças e do trabalho. Os compromissos se acumulam, o dinheiro acaba antes do fim do mês por excesso de gastos. A gravidade os problemas aumenta progressivamente.
 
Sinais:
Queda na qualidade de vida, de produtividade e das finanças.
Aumento do nível de estresse.
Dificuldade para definir prioridades e metas.
Falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Sensação de estar deixando coisas importantes para trás.
Revolta em relação à sua condição de vida.
Dificuldade de tomar decisões e fazer escolhas.
Dificuldade de planejar no curto, médio e longo prazo.
Sensação de tristeza ao ir para o trabalho.
 
Ciclo da sobrevivência 
O ciclo da sobrevivência se caracteriza pela falta de evolução. Há um controle limitado sobre trabalho e finanças. A pessoa tem um emprego estável e é capaz de pagar suas contas. Porém, falta uma estratégia para gerir tempo e dinheiro. Pode ganhar bem, mas trabalha muito. Pode ter tempo, mas não o utiliza para desenvolver a carreira. O risco para quem apenas sobrevive é que basta um contratempo que represente gastos extras ou mudança de rotina para ficar no limite entre a sobrevivência e a frustração.
 
Sinais:
Dificuldade para definir o que é importante.
Ausência de reservas financeiras.
Resistência a mudanças.
Falta de grandes aspirações.
Falta de planejamento de curto, médio e longo prazo.
Sensação de vazio nos fins de semana por falta de trabalho.
Resignação em relação a projetos ambiciosos.
 
Ciclo da prosperidade 
O ciclo da prosperidade é reservado às pessoas que fazem uso racional e adequado do tempo e do dinheiro, de maneira sustentável. Ou seja, ao longo do tempo, a pessoa consegue garantir bem-estar pessoal e qualidade de vida sem diminuir suas reservas. Quem vive neste ciclo também tem problemas com imprevistos, mas, quando aparecem, são driblados com certa tranquilidade.
 
Sinais:
Controle do tempo e do dinheiro, com foco no que é importante.
Facilidade para tomar decisões.
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Planejamento de carreira, vida e finanças, com metas e planos de ação definidos.
Uso consciente do dinheiro, com reservas para investimento.
Aumento perceptível do patrimônio.
 
 
 
Seria indelicado perguntar em qual ciclo você se encontra?
 
 
 
As dicas dos autores para chegar ao ciclo da prosperidade são:
 
1. Descubra o que é importante
Quem identifica isso com clareza consegue ser mais produtivo no trabalho e ter mais tempo livre para as coisas que gosta.
 
2. Pare com o que não traz retorno
Ao definir o que é importante, evite as tarefas que não ajudam a construir riqueza ou a ganhar tempo.
 
3. Planeje o equilíbrio
A palavra planejar muitas vezes gera uma sensação de rigidez. No entanto, a partir dessa etapa as peças começam a se encaixar.
 
4. Melhore a qualidade de consumo
Após cumprir todos os passos, você já tem um uso eficiente de tempo e dinheiro. É possível, então, entrar de vez no ciclo da prosperidade, buscando atividades que proporcionem bem-estar.
 
 
 
PALAVRA DE VITÓRIA PARA ESTA SEMANA:
 
 
Eclesiastes 9:10 Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.
 
“Seja qual for a tarefa que empreendemos, devemos realizá-la com todo esforço, como ao Senhor”. (BEP)
 
Não desmerecer a confiança que recebemos de nossos clientes e chefias, mas é preciso planejar as tarefas para a fim de termos tempo para Deus, a família e o lazer.
 
Boa Semana!
 
 
NÃO DESISTA DO SENHOR: DEUS É FIEL
VOCÊ NUNCA, NUNCA ESTARÁ SÓ!
Estudo realizado por Nilson e Taniclaer Fante