O cristão e o trabalho |
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quinta, 24 março 2011
HAPPY HOUR COM DEUS
Ano 6 - Sempre pela Graça do Senhor
ENCONTRO DE EMPREENDEDORES
Homens e Mulheres que Buscam o Sucesso
pela Palavra de Deus
Reunião realizada em 21/03/2011
O cristão e o trabalho
Grande Axioma da Vida
Axioma: Proposição tão evidente que não precisa ser demonstrada
Uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro.
Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender esses idiomas começam surgir oportunidades na vida do sujeito e ele, lentamente (de forma segura), começa a prosperar.
Depois ele precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro.
É obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e a sua prosperidade aumenta.
No final da história, não existe tesouro algum. Na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro.
O profissional que quiser ter sucesso e prosperidade precisa aprender a trabalhar a si mesmo com muita disciplina e persistência.
É comum ver pessoas dando um duro danado no trabalho, porque foram preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas.
Os piores são os que acham que podem dar duro de vez em quando. Ou que já deram duro e agora podem se acomodar.
Entenda: o processo de melhoria não deve acabar nunca.
A acomodação é o maior inimigo do sucesso!!!
Por isso dizem que a viagem é mais importante que o destino.
O que você é acaba sendo muito mais importante do que o que você tem.
A pergunta importante não é "quanto vou ter?", mas sim, "no que vou me transformar?“
Não é "quanto vou ganhar?", mas sim "quanto vou aprender?".
Pense bem e você notará que tudo o que tem é fruto direto da pessoa que você é hoje.
Se você não tem o suficiente, ou se acha o mundo injusto, talvez esteja na hora de rever esses conceitos.
"Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje". (Jim Rohn)
Esse deveria ser o foco da nossa atenção.
Não são precisos saltos revolucionários, nem esforços tremendos repentinos.
Melhore 1% todos os dias (o conceito de "kaizen"), em diversas áreas da sua vida, sem parar. (Kaizen: palavra japonesa que significa melhoria contínua, gradual, na vida da pessoa. (wikipedia))
Continue, mesmo que os resultados não sejam imediatos e que aparentemente/superficialmente pareça que não está melhorando.
“Se você não mudar quem você é, você continuará tendo o que sempre teve".
(Jim Rohn)
“Fazer as coisas certas e não certas coisas.”
(Fonte: Internet)
O que você fez na semana passada para ser melhor nesta semana?
Trabalhar…
Verbo que incomoda muita gente.
Trabalhamos para realizar sonhos…
Trabalhamos para ter qualidade de vida…
Trabalhamos para gerar desenvolvimento...
Na verdade, trabalhamos para cumprir uma ordem de Deus no princípio dos tempos.
Gênesis 2:15Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Édem para o lavrar e guardar.
Veja que Deus delegou uma responsabilidade ao homem.
No entanto, o trabalho é visto como castigo…
Quando Deus expulsou Adão e Eva do Paraíso deu-lhe uma outra ordem, esta sim pesada!
Gênesis 3:19a Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado;
Desde então, o homem trabalha por necessidade e por dignidade.
É justo o salário de quem trabalha corretamente, mesmo quando não se ganha o que se deseja ou precisa.
Você está ganhando o que gostaria e/ou precisaria para ter uma vida digna?
A grande maioria dos trabalhadores trabalha sob a forma de emprego.
Formal ou informal, emprego é a “ocupação remunerada e determinada a alguém que se dedica.” (Priberam)
Observe que o dicionário termina o significado da palavra emprego com “dedica”, ou seja, pessoa que no desempenho de suas funções “devota-se, entrega-se, aplica-se, sacrifica-se” pelo trabalho.
Essa dedicação é que dá dignidade ao trabalhador e o abençoa a conquistar a mais elementar das necessidades: alimentar-se.
Paulo é bem claro sobre essa necessidade de trabalhar para merecer o que se come:
2 Tessalonicenses 3:10 Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma.
No entanto, muitos não têm essa preocupação e não trabalham.
Outros, não se dedicam ao trabalho como deveriam.
E outros se aborrecem com o que fazem com muita facilidade.
Resultado: rotatividade de colaboradores.
E quem são os responsáveis por esse vai e vem de pessoas nas organizações?
São vários:
governos: políticas econômicas, impostos, ingerência ou falta de dela no mercado...
empregados: inquietos, desmotivados, saúde, oportunidades...
patrões: falta de investimentos, má gestão, falta de apoio, baixo salário...
organizações: inchadas, ultrapassadas, cegas, frias...
ambição: ganhar mais, crescer, chefiar...
ganância: sempre querendo mais, crescimento desmedido...
escolaridade: alta ou baixa...
mercado: oferta e demanda...
você: empreendedorismo.
Independentemente do emprego, função ou posição hierárquica, devemos dedicar todo nosso esforço para fazer bem feito o que devemos fazer.
Esse é um conselho antigo:
Colossenses 3:22-25 Servos, obedecei em tudo a vosso senhor segundo a carne, não servindo apenas sob vigilância, visando tão somente agradar homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor. Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, ciente que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo; pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas.
O comércio é o setor com alta rotatividade de colaboradores.
A exigência em cumprir metas cada vez maiores, a baixa remuneração e o trampolim para outras carreiras são fatores que aceleram a troca de pessoas nas empresas.
“No período de apenas um ano, um quarto do total de trabalhadores do comércio paulistano é renovado. Isso significa que a rotatividade de funcionários nas empresas do setor é alta.
A constatação é de uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que realiza cerca de 366 homologações por dia, legitimando as rescisões dos contratos de trabalho.”(Infomoney)
Como vai o troca-troca de pessoas na sua empresa?
Outros dados da pesquisa:
“A maioria das rescisões do contrato de trabalho aconteceram quando o funcionário tinha entre 12 e 23,9 meses no emprego, com 39,16%. Isso significa que, entre os demitidos, quase 40% não trabalharam nem dois anos na empresa, outro indício da alta rotatividade do setor. Outros 21,47% tinham entre 24 e 35,9 meses no emprego.” (Infomoney)
E o que é pior:
“De acordo com o sindicato, a substituição da mão-de-obra é uma característica marcante do comércio. Ao longo dos anos, o número de homologações na capital paulista apenas aumentou. Em dez anos, quase triplicou. “ (Infomoney)
Paulo nos mostra que trabalhar com dedicação é uma maneira de agradar a Deus e obter bênçãos:
Efésios 6:5-8 Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de cada um, se fizer alguma cousa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre.
O apóstolo já dava a receita para diminuir o turn over muito tempo atrás.
Empresas que apresentam alto turn over são mau vistas pelo mercado.
“O que acontece nessa empresa que não para funcionário?”
Esse é um questionamento comum quando não se sabe as causas do problema.
Uma pesquisa procurou saber causas da alta rotatividade:
Por que a empresa demite?
87% das empresas demitem por causa de:
• atitudes individuais;
• temperamento;
• relacionamento;
• incapacidade de liderar equipes.
13% das empresas admitiram que dispensam exclusivamente por causa de falta de conhecimento e habilidades específicas, experiência profissional e pouca preocupação com atualização técnica.
Fonte: VOCÊ S/A - Saad-Fellipelli Consultoria
Comentário ouvido em uma fila de banco:
“O bom mesmo era se me demitissem. Eu receberia o fundo de garantia e pagaria as contas. E receberia o seguro desemprego”.
Até que ponto esse profissional se dedica ao trabalho?
O seguro desemprego foi criado para amparar o trabalho em case e longo tempo sem conseguir um novo emprego, como acontece nos países de primeiro mundo.
No Brasil, virou uma desculpa para largar tudo. E ganhar dinheiro fácil.
“PF realiza operação que investiga fraude no seguro desemprego; meta é cumprir 23 mandados de prisão” (paraiba.com.br - 16/03/11)
Para pensar:
“Quando a razão não tem a ver com a situação financeira/estrutural da empresa, é consenso na área de recursos humanos que os principais motivos no desligamento de pessoas de suas posições de trabalho estão mais relacionados a questões éticas e de valores pessoais do que a aspectos de competências técnicas.“ (ibcu.org.br)
O que a bíblia fala para quem tenta viver na moleza?
Provérbios 21:25 O preguiçoso morre desejando, porque as suas mãos recusam trabalhar.
Voltando à pesquisa que tenta esclarecer o alto turn over:
Por que fui demitido?
Ouvidos 699 profissionais (trabalhando no eixo Rio – São Paulo):
• 30% em cargos de supervisão e coordenação;
• 46% em níveis de gerência, alta gerência e diretoria.
61% dos profissionais entrevistados acreditam que perdem empregos por causa de:
• desatualização profissional;
• falta de conhecimento/habilidade técnica;
• falta de experiência.
20% admitiram terem sido desligados por problemas comportamentais.
Fonte: VOCÊ S/A - Saad-Fellipelli Consultoria
“Os profissionais estão ficando muito parecidos do ponto de vista técnico. O que vai diferenciar, mesmo, um profissional do outro é a pessoa que cada um é.”(José A. Minarelli)
Atitudes pessoais que prejudicam um profissional:
1) Ser uma pessoa temperamental, de difícil relacionamento e mau-educada (Provérbios 14:17);
2) Descuido com a aparência e higiene pessoal (Mateus 6:17-18);
3) Não saber trabalhar em equipe (Eclesiastes. 4:7-12);
4) Não trabalhar com empenho e com vontade (Eclesiastes 10:18);
5) Ser preconceituoso (João 7:24);
6) Ser mau-caráter (Provérbios 26:23-26);
7) Ser alguém negativo, pessimista e reclamão (Filipenses 2:14);
8) Não saber ouvir (Provérbios 15:31);
9) Ser inflexível nas opiniões e valores (Provérbios 15:22);
10) Não ter jogo de cintura (Eclesiastes 7:16);
11) Ser atrapalhado e ter dificuldade de se comunicar (Prov.16:20-24);
12) Ser medíocre (Provérbios 22:29);
13) Não se encaixar na cultura, nos valores e no ambiente da empresa (Provérbios 23:1).
Fonte: ibcu.org.br
A rotatividade, segundo Chiavenatto (2002), envolve custos à empesa:
Custos primários: custos diretamente relacionados com o desligamento de cada colaborador e sua necessária substituição:
• pagamento da rescisão;
• recrutamento e seleção do novo funcionário;
• custos com a admissão;
• despesas com treinamento e integração;
• custo do tempo em que outras pessoas repassarão as funções ao novo empregado.
Custos secundários: custos que envolvem os efeitos colaterais e imediatos da rotatividade:
• perdas na produtividade, enquanto um novo empregado não substituir o desligado;
• produção inferior até o novo empregado se ambientar às suas novas funções;
• influência do desligamento perante aos demais empregados.
Custos terciários: custos relacionados com os efeitos colaterais mediatos da rotatividade, que fazem sentir-se a médio e longo prazos:
• reflexos na imagem e nos negócios da empresa que podem ser provocados pela queda na qualidade dos produtos ou serviços executados por empregados inexperientes ou em fase de ambientação.
Mesmo assim, as empresas demitem bastante:
“Estudo do Dieese mostra que apenas 111 mil companhias foram responsáveis pelo desligamento de mais de 12 milhões de trabalhadores em 2009, o que equivale a 63,3% do total.” (Rede Brasil Atual)
Setores com taxas mais altas de rotatividade:
• construção civil - 87,3%;
• agropecuária – 77,9%;
• comércio - 41,4%;
• setor de serviços - 38,3%.
Outra causa da rotatividade seria a mudança no jeito de pensar o trabalhador atual.
Antes, o profissional entrava na empresa pensando em se aposentar nela.
Ele trocava sua lealdade/obediência pela estabilidade.
Esse é o “trabalhador organizacional” advindo da revolução industrial que colocou a máquina no lugar do homem. Quem conseguia emprego, segurava-se nele
“Os empregos eram para toda a vida. Bastava seguir as regras e normas, obedecer aos superiores e seu emprego estaria garantido até a aposentadoria. Este trabalhador organizacional ocupava um cargo e era limitado aos seus contornos, se relacionava somente dentro da hierarquia e aprendia através de manuais ou com os mais velhos.” (Luiz C. Cabrera)
Com a chegada da era da informação, a mobilidade tornou-se um pré-requisito para um novo tipo de profissional, o qual Peter Drucker cunhou de “trabalhador do conhecimento”.
Esse profissional não cria raízes profundas na empresa. Está sempre em busca de novos desafios, novos conhecimentos, melhores oportunidades, novos projetos.
“O trabalhador do conhecimento é atraído muito mais pelas situações inéditas do que pelas repetitivas. O conhecimento é compartilhado em redes e as relações não são restritas à hierarquia, elas são exponenciais fruto da multiplicidade dos contatos.” (Luiz C. Cabrera)
Você é do tipo organizacional ou conhecimento?
É bom saber que nem sempre a rotatividade é ruim para empresa.
Como tudo nessa vida, a rotatividade tem o lado bom e o ruim:
Bom: oxigena a empresa, sangue novo, mexe com os acomodados, pode revelar novos talentos, pode melhorar a produtividade, conquista de novos conhecimentos.
Satava (2003), afirma que a perda de funcionários faz parte dos negócios, desde que não seja superior a 20%.
15% é um bom nível revelou a pesquisa da Watson Wyatt Inc de 2005.
É bom saber que nem sempre a rotatividade é ruim para empresa.
Como tudo nessa vida, a rotatividade tem o lado bom e o ruim:
Ruim: atrapalha o ritmo do trabalho, adiar ou eliminar projetos, impõe custos ao RH, dissemina má fama, perda de conhecimento adquirido, pode culminar com a perda de clientes.
Segundo o mesmo Chiavenato (2004) a rotatividade não efeito, mas causa de algum problema interno ou externo.
“Uma empresa não é formada somente por prédios, mobiliário, equipamento ou tecnologia. Sua maior riqueza são seus talentos profissionais. As pessoas que desenvolvem atividades na organização é que são verdadeiramente seu ‘sangue e cérebro’.” (Henrique M. Fernandez)
Apesar de todos os problemas, devemos continuar trabalhando.
E se você pensa que no céu será moleza, há um aviso:
Apocalipse 7:13:15 E um dos anciãos me perguntou: Estes que trajam as compridas vestes brancas, quem são eles e donde vieram?
Respondi-lhe: Meu Senhor, tu sabes. Disse-me ele: Estes são os que vêm da grande tribulação, e levaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles.
Palavra de Vitória para esta semana
Tito 2:9-10 Quanto aos servos, que sejam, em tudo, obedientes ao seu senhor, dando-lhe motivo de satisfação; não sejam respondões, não furtem; pelo contrário, dêem prova de toda a fidelidade, a fim de ornarem, em todas as cousas, a doutrina de Deus, nosso Salvador.
Patrões ou empregados, todos devem honrar a Deus fazendo com dedicação tudo que lhes for ordenado ou necessário ou sonhado fazer.
Pense nisso e tenha uma abençoada semana!
NÃO DESISTA DO SENHOR: DEUS É FIEL
VOCÊ NUNCA, NUNCA ESTARÁ SÓ!
Estudo realizado por Nilson e Taniclaer Fante
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