Decisões erradas, problemas futuros
terça, 31 maio 2011

 

HAPPY HOUR COM DEUS
Ano 6 - Sempre pela Graça do Senhor
 
ENCONTRO DE EMPREENDEDORES
 
Homens e Mulheres que Buscam o Sucesso
pela Palavra de Deus
 
Reunião realizada em 30/05/11
 
Decisões erradas, problemas futuros.
 
O Porco e o cavalo
Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado cavalo. Assim, ele fez pressão no vizinho até conseguir comprá-lo.
 
 
 Um mês depois o cavalo adoeceu. Veio o veterinário que deu o parecer:
- Seu cavalo está com uma virose. É preciso tomar o medicamento durante 3 dias. No terceiro dia, eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Um porco escutou toda a conversa.
 
No dia seguinte, os empregados deram o medicamento ao animal.
O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!
 
No segundo dia, deram o medicamento novamente.
O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Vamos lá amigão levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar… Upa!
 
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário foi frio:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
 
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
         - Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai… Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você venceu, Campeão!
 
Com a ajuda do porco, o cavalo se recuperou.
 
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
         - Milagre! O cavalo melhorou... Isso merece comemoração… Vamos matar o porco e fazer uma grande festa!

         Essa estória do porco e do cavalo nos mostra como uma decisão pode definir ações futuras.
Sem nenhuma preocupação com reconhecimento, o porco se dispôs a ajudar o novo companheiro a superar um grave problema.
Sem olhar para sua reputação – de animal sujo – o porco foi um grande companheiro.
Sem saber o que lhe esperava, o porco deu exemplo de companheirismo.
Certamente, o porco morreu sem saber por que foi sacrificado se foi fundamental na recuperação do cavalo.
Será que o porco tomou uma decisão errada ao ajudar o cavalo a se recuperar da doença?
 
 
O ano é 1979…
 
Os executivos da Avon, a gigante mundial de cosméticos toma uma importante decisão: Tiffany.
 
A ideia dos executivos era que os abastados clientes da joalheira passassem a comprar produtos da Avon, claramente voltada para outras classes sociais.
 
Qual o resultado da decisão?
 
“Parecia fazer todo sentido, não é? Pois foi um fiasco. Só depois de colocar "a mão na massa", a Avon percebeu que aquele era um negócio totalmente (diferente) do seu, com um ritmo de crescimento mais lento e que exigia altos investimentos (sem mencionar o fato de que as clientes que buscavam um diamante da Tiffany não estavam exatamente interessada nas ofertas do catálogo da Avon). Em 1987, a Avon vendeu a joalheria.” (Cristiane Correa)
 
Ou seja, uma decisão errada!
 
 
O ano é 1985...
Na disputa com a Pepsi, a Coca-Cola resolve mudar o sabor clássico da bebida com o lançamento da New Coke.
 
“Obviamente a mudança foi acompanhada de uma série de pesquisas que afirmavam que, em testes cegos, a preferência pela nova bebida era praticamente unânime. Mas... no teste da vida real, o consumidor reagiu de forma diferente e começou a pedir a sua antiga Coca-Cola de volta. E enquanto isso, a Pepsi fazia propagandas dizendo que tinha vencido a "batalha das colas", já que a Coca tinha apelado para uma mudança de produto, assumindo que não era o melhor.”
(Mundo do Marketing)
 
Em apenas três meses e meio a Coca-Cola Company percebeu que havia tomado uma decisão errada!
 
 
Ninguém está imune a errar nas decisões.
Somos falíveis (graças a Deus) e essa condição humano nos torna dependentes da ajuda, seja de homens, seja de Deus.
 
“O homem está certo ou está errado, conforme concorde ou discorde da Bíblia!” (Tim LaHaye)
 
O livro escrito pela inspiração de Deus nos relata inúmeras decisões erradas que trouxeram dores de cabeças aos decisores.
 
A primeira delas nos relegou à categoria de simples criaturas:
Genesis 3:6 Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.
 
 
 
Desde então, nascemos com a marca do pecado original: a desobediência.
 
Isso desencadeou outros problemas para os dois:
Genesis 4:8 Falou Caim com o seu irmão Abel. E, estando eles no campo, Caim se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou.
 
Pais desobedientes, filhos mau educados.
A morte e Abel mudou novamente o rumo dos acontecimentos que já haviam sido mudados “por causa da maçã”.
 
O mundo não foi mais o mesmo.
“Caim e seus descendentes foram os cabeças da civilização humana até hoje desviada de Deus.” (BEP)
 
Nos negócios, o erro nas decisões acarreta prejuízos e, até, a morte dos negócios.
 
Lembra-se do Atari?
Nossa geração (os com mais de 40 anos de idade) sonhava em ter essa maravilha tecnológica…
 
Esse desejo de uma geração inteira fez com que a empresa crescesse vertiginosamente.
 
"Eu não sou o pai do videogame, [Steve] Russell e os caras que fizeram o 'SpaceWar' em 1962 é que são. O meu feito foi conseguir vendê-los. Eu os transformei em uma indústria.“ (Nolan Bushnell, fundador da Atari)
 
O crescimento da empresa se deu graças aos games para se jogar em casa.
 
“...o grande salto da empresa aconteceu com o "Pong" doméstico, que foi lançado em 1975 e rendeu números gigantes: 150 mil consoles vendidos, US$ 40 milhões em vendas, US$ 3 milhões de lucro no primeiro ano. No ano seguinte, Bushnell vendeu a empresa para o conglomerado Warner, que impôs um novo presidente, o executivo mão-de-ferro Ray Kassar.” (Alexandre Matias)
 
Tudo ia bem para a empresa até que…
 
“A queda acontece em 83, quando a empresa faz diversas opções erradas de mercado, a mais célebre sendo o jogo "E.T.", um dos maiores fracassos da história do videogame, que foi eleito pela imprensa especializada como o pior jogo da história. 
O fiasco foi tamanho que a empresa enterrou mais de 5 milhões de cartuchos em um deserto no Novo México, pois as crianças não o queriam nem de graça.” (Alexandre Matias)
 
Depois desse erro, a empresa tentou se levantar, mas não teve êxito.
 
As grandes corporações procuram blindar-se contra esses tipos de erros, mas não estão imunes mesmo com tanto dinheiro.
 
No entanto, não são apenas os “grandes” que erram.
 
Os “pequenos” também erram e, ás vezes, com o número muito maior de decisões erradas.
 
“Os micro-empresários são os que mais estão sujeitos a cometer erros. Inicialmente pelo próprio fato do tempo de empresa. Dependendo do tipo de segmento e know-how que o executivo tem para o mercado, muitas das experiências terão que ser vividas, principalmente as ruins, para então o gestor ter um conhecimento de funcionamento do mercado, maldades e malícias, até mesmo de relacionamento com outros concorrentes e fornecedores.” (Fernando Paiva)
 
Sem dinheiro para contratar consultorias, assessores, agências de publicidade e fazer treinamentos, os pequenos tentam a sorte.
 
No Antigo Testamento, temos exemplos de decisões erradas que trouxeram muitas dores para o povo de Israel.
 
Sem rei que os governasse, talvez sentido falta da opressão humana, pedem a Samuel um rei. Saul é coroado contra a vontade de Deus.
 
Para o Senhor, o povo não precisaria de um rei humano, pois já tinha o próprio Deus como provedor.
 
 
Saul, rei, comete seu maior erro ao decidir não cumprir a ordem de Deus:
1 Samuel 15:3 Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e o destrói totalmente com tudo o que tiver; não o poupes, porém matarás homens e mulheres, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos.
 
Esse povo era cruel e pecador. Matar as crianças era livrá-las do mal futuro.
 
E o que Saul fez: permitiu que o povo trouxesse o gado gordinho e bonitinho, inclusive para holocausto a Deus. Isso fez com que Deus se irasse:
 
1 Samuel 15:10-11 Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo: Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras...
 
Ao desobedecer a Deus, Saul fez o mesmo que Adão e Eva, a rebelião.
 
E rebelião é abominável para Deus.
 
Você gosta que seu filho e/ou seu subordinado o desobedeça?
 
E você acha que Deus sente o que quando o desobedecemos?
 
 
Davi é sempre citado como exemplo de fidelidade a Deus e sucesso.
 
Também o pequenino servo tomou decisões erradas. Vejas duas delas:
2 Samuel 11:2-5 Ora, aconteceu que, numa tarde, Davi se levantou do seu leito e se pôs a passear no terraço da casa real; e do terraço viu uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista.
Tendo Davi enviado a indagar a respeito daquela mulher, disseram-lhe: Porventura não é Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu?
Então Davi mandou mensageiros para trazê-la; e ela veio a ele, e ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia); depois ela voltou para sua casa.
A mulher concebeu; e mandou dizer a Davi: Estou grávida.
 
Poderoso rei, Davi consegue o quer.
 
A mulher de um de seus melhores guerreiros está grávida dele.
 
Para encobrir uma decisão errada, comete outra:
2 Samuel 11:14-17 Pela manhã Davi escreveu uma carta a Joabe, e mandou-lha por mão de Urias.
Escreveu na carta: Ponde Urias na frente onde for mais renhida a peleja, e retirai-vos dele, para que seja ferido e morra.
Enquanto Joabe sitiava a cidade, pôs Urias no lugar onde sabia que havia homens valentes.
Quando os homens da cidade saíram e pelejaram contra Joabe, caíram alguns do povo, isto é, dos servos de Davi; morreu também Urias, o heteu.
 
O marido traído morreu lutando pelo rei…
 
Mas Deus não deixou passar em branco, assim como fez com Saul, com Caim e com Adão e Eva:
 
2 Samuel 12:10 Agora, pois, a espada jamais se apartará da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher.
 
O filho concebido morreu. Davi teve problemas com os filhos, inclusive estupro, homicídio e rebelião contra ele.
 
As consequências de suas decisões erradas o acompanharam até a morte.
 
 
Voltando ao fato de que os pequenos empreendedores tomam mais decisões erradas que os grandes executivos, vejamos as dez principais, segundo Álvaro Oppermann:
      Endividamento crônico: Alguns empreendedores veem o aumento das dívidas como uma situação tolerável, principalmente em tempos de recuperação econômica – o que não é sempre verdade. Se a dívida for maior do que a capacidade da empresa para pagá-la, é aconselhável uma renegociação urgente.
 
      Sócios e funcionários errados: Disputas entre os sócios é um dos motivos mais recorrentes no fechamento de empresas. Jamais comece um negócio com um sócio sem um acordo por escrito. A contratação do empregado errado também pode ser péssima para os resultados.
 
      Contador errado: O contador deve auxiliar a empresa na análise de custos e nas decisões estratégicas de negócios. Por isso, ele precisa ter um conhecimento profundo das atividades da empresa para a qual trabalha. Um contador despreparado ou desatualizado é um altíssimo risco.
 
      Dependência excessiva: A dependência de um único cliente é muito comum em pequenas empresas, mas se ela vem a perder esse cliente, os problemas podem ser insolúveis. A melhor estratégia é diversificar a clientela. Como fornecedor, procure se tornar insubstituível. Assim, os riscos de ser dispensado por um cliente diminuem.
 
      Caos em TI: Para organizar o sistema de informática, busque um fornecedor que tenha bagagem técnica e inspire confiança. Investir muito em sistemas de informática de performance sofrível é receita para desastre.
 
      Guerra de preços: Oferecer descontos agressivos pode ser uma estratégia suicida. Quem ganha é só o cliente, que fica mal acostumado com os preços baixos. Na competição pelo cliente, procure oferecer outros diferenciais. O fator preço é o mais arriscado para a saúde do seu negócio.
 
      Aluguel caro: Muitos empreendedores se entusiasmam e alugam o ponto dos sonhos para o negócio, mas essa escolha pode ser uma bomba-relógio. Um negócio jamais deve ser iniciado ou expandido sem uma garantia da receita que irá entrar.
 
      Erros de seguro: Três problemas em relação aos seguros são comuns: primeiro, não entender a relação que existe entre o valor do seguro e o valor do que é segurado na empresa; o segundo é não prever processos movidos por funcionários em questões trabalhistas; e o terceiro, não se proteger contra a queda de receitas.
 
      Tornar-se antipático: Além do mau atendimento, outras atitudes podem afetar as vendas, como não aceitar cartões de crédito de determinadas operadoras ou não ter flexibilidade nas formas de pagamento.
 
      Não inovar: Empresas que levam o lema do “em time que está ganhando não se mexe” ao pé da letra saem perdendo. É até saudável incutir no negócio um leve estado de paranóia, como defende o fundador da Intel, Andy Grove. Assim, mudanças e inovações acontecem com mais frequência.
 
 
Por que se tomam decisões erradas e como evitá-las?
 
Se soubéssemos sempre o que acontecerá depois, não erraríamos nas decisões que precisamos tomar diariamente.
 
“Não há uma explicação direta e completamente correta sobre isso. Baseados em verificações com casos em que a decisão tomada não foi a mais acertada, observou-se que quatro fatores foram determinantes para se tomá-las:
      experiências enganosas,
      julgamentos errados,
      interesses pessoais,
      apegos inadequados.”
(Daniel Galvão)
 
Ou seja, tudo a que um ser humano está sujeito. Logo, tomar decisões erradas não é algo tão incomum.
 
Talvez se explique a tomada errada de decisões nos hábitos dos executivos que falharam. Veja sete deles, segundo Sydney Finkelstein:
      Ilusão da preeminência pessoal: Confiança é uma necessidade, mas é um problema quando levada ao extremo;
 
      A empresa é minha. O problema é quando o executivo se identifica muito com a empresa, quando ele acredita que está acima de tudo e começa a tomar decisões erradas;
 
      Saber todas as respostas é outro hábito recorrente em executivos que falharam: Não tem ninguém que possa estar certo o tempo todo;
 
      Meu jeito ou rua: Pessoas se demitindo em um curto período de tempo da mesma empresa, mesmo que apresentem motivos diferentes, é um alerta enorme;
 
      Obsessão pela imagem: preocupação maior com a imagem pessoal do que a da equipe;
 
      Negligenciar grandes estratégias: ser simplista ao extremo. Em alguns casos, é preciso estudar e conceber estratégias diferenciadas para cada situação;
 
      Incapacidade – ou falta de vontade – de aprender : achar que sabe tudo ou não ter tempo para aprender.
 
 
Para que os erros nas decisões sejam diminuídos e até mesmo erradicados, é preciso:
1 – Focar nos Líderes: Eles são o cérebro da empresa e podem orientar a equipe nas estratégias de atuação;
 
2 – Os líderes devem ser humildes: como são seres humanos, sujeitos às falhas, devem aceitar os erros de suas decisões como experiência para errar menos no futuro.
Fonte: Daniel Galvão
 
Sobre isso, uma pequena história resume tudo:
 
Um grande personagem do mundo dos negócios durante uma palestra sobre sua empresa ouviu a seguinte pergunta:
 - Qual é o atalho para o sucesso?
 
Ele respondeu que a pergunta tinha resposta curta de apenas duas palavras:
- Decisões corretas!
 
De bate pronto alguém interveio com outra questão:
- Mas, se a decisão era inédita, com saber se ela é correta?
 
Brilhante observação, disse o palestrante, mas é simples e posso responder essa com apenas uma palavra:
- Experiência!
 
Silêncio geral na platéia e mais uma pergunta aparece no fundo:
- Mas como adquirir experiência?
 
Meu filho, essa preciso novamente de duas palavras:
- Decisões erradas!
 
 
Tomar decisões erradas não é o fim de tudo.
Continuar tomando decisões erradas e que pode por tudo a perder.
 
 
Palavra de Vitória para esta semana
 
Filipenses 4:6-7 Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
      A tomada de decisão exige conhecimento que gera segurança.
      Busque a Deus antes de decidir sobre qualquer assunto.
      As grandes vitórias e Davi aconteceram quando ele perguntou a Deus o que devia diante do problema. Deus sempre mostrou a decisão correta.
Pense nisso e tenha uma semana abençoada!
 
NÃO DESISTA DO SENHOR: DEUS É FIEL
VOCÊ NUNCA, NUNCA ESTARÁ SÓ!
Estudo realizado por Nilson e Taniclaer Fante