Administrando na escassez |
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terça, 13 setembro 2011
HAPPY HOUR COM DEUS
Ano 7 - Sempre pela Graça do Senhor
ENCONTRO DE EMPREENDEDORES
Homens e Mulheres que Buscam o Sucesso
pela Palavra de Deus
Reunião realizada em 05/09/2011
Administrando na escassez?
Falecimento
Hoje, morreu um querido e velho amigo.
Esse amigo chamava-se Bom Senso com quem convivemos tantos anos. Ninguém sabe exatamente quantos anos tinha, já que a sua Certidão de Nascimento se perdeu nas gavetas da Burocracia.
Ele será recordado pelas valiosas lições que nos deixou, tais como:
• “Saber quando sair da chuva”;
• “O porque do pássaro madrugador não passar fome”;
• “Talvez, a culpa fosse minha”;
• “A vida não é sempre justa”.
O Bom Senso vivia segundo sólidos princípios, tais como:
· “Não gaste mais do que ganha”;
· “Quem manda são os adultos e não a crianças”.
A saúde dele começou a deteriorar-se quando regulamentos bem intencionados, mas ditatoriais foram implementados, como:
• Noticias de que um rapaz de 6 anos tinha sido acusado de assédio sexual por beijar uma colega;
• Adolescentes suspensos por usarem anti-séptico bucal após o almoço;
• Uma professora despedida por repreender um estudante mal-comportado.
Foram notícias que só pioraram a sua condição.
O Bom Senso piorou quando os pais repreenderam os professores por fazerem o trabalho que lhes competia, que é o de disciplinarem os próprios filhos.
O Bom Senso perdeu a vontade de viver quando as Igrejas se transformaram em empresas e os criminosos passaram a receber melhor tratamento que as vítimas.
Bom Senso ressentiu-se quando já não se podia defender dum ladrão em sua casa e este o podia acusar de agressão.
Bom Senso desistiu de viver depois que uma mulher, incapaz de compreender que um café fumegante estava quente, derramou um pouco nas coxas e recebeu uma indenização por isso.
Bom Senso foi precedido no seu falecimento pelos seus pais - Verdade e Confiança, sua mulher – Discrição, e suas filhas - Responsabilidade e Sensatez.
Sobreviveram-lhe quatro enteados:
• Conheço os meus direitos;
• Quero Isto Já;
• A Culpa Não É Minha;
• Eu Sou Uma Vítima.
Poucos foram ao seu funeral, pois poucos deram pela sua morte. Se ainda o recordarem, reencaminhem a notícia. Se não, que descanse em paz.
Vivemos tempos difíceis…
Tempos em que o certo parece errado e o errado é tido como certo.
A inversão de valores chegou a tal ponto que confunde a todos.
Como saber qual igreja é de Jesus e qual é do homem?
Como saber qual candidato governará com honestidade e qual não?
Qual produto é verdadeiro e qual é falso?
Qual negócio é honesto é qual é ilícito?
Tempo em que bom senso, justiça, lealdade, amor e respeito são escassos.
Essa aridez chegou ao espiritual. A fé diminui na mesma proporção que a ambição se torna ganância.
Como administrar nessa situação?
1 Coríntios 1:18-20 Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei o entendimento dos entendidos.
Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o questionador deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
O mundo foi confundido assim como os construtores da Torre de Babel foram confundidos com diversas línguas.
“A sabedoria deste mundo é uma sabedoria que esxclui a Deus, que glorifica a autosuficiência humana, que faz do homem a autoridade suprema e que se recusa a conhecer a revelação de Deus em Jesus Cristo. A essa sabedoria, Deus chama de loucura, porque por ela o homem não conseguiu descobrir a verdade, nem conhecer seu criador”. (BEP)
O mundo atravessa turbulências:
Furacões;
Terremotos;
Guerras;
Consumo exagerado de energias;
Crises econômicas;
Fome;
Escassez de água;
Vida mais difícil.
Parece o fim do mundo, mas não é. Ninguém sabe quando o fim chegará.
Está próximo, a cada dia mais próximo, mas o dia certo é uma incógnita.
O que sabemos é que está cada dia mais difícil superar os obstáculos.
Paulo deixou um exemplo de superação:
Filipenses 4:13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Mas o que ele “tudo pode”?
Analisando a palavra “tudo”, tem-se a impressão que ele era poderoso para vencer tudo e a todos.
Não era!
Como você e eu, Paulo era de carne, osso e fraquezas.
O que ele na verdade está ensinando é uma forma de superarmos as adversidades confiando Naquele que prometeu estar ao nosso lado em todo tempo e lugar.
“Enquanto a maioria das pessoas aprendem a se tornarem ‘fechadas’, desconfiadas e entristecidas com as amargas experiências da vida, o Apóstolo Paulo, com estas mesmas experiências, comuns a todos nós, aprendeu o segredo do viver contente.” (Pr. Franco)
A “sabedoria humana” perverteu o sentido dessa afirmação consoladora de Paulo.
“As aplicações mais comum são essas:
Tudo posso TER, FAZER, ADQUIRIR, CONQUISTAR, PROSPERAR naquele que me fortalece.
Bem, não é nada disso!
O que o Apóstolo disse foi: Tudo posso ADMINISTRAR naquele que me fortalece.
Ele APRENDEU, porque Cristo o fortalecia.
A VIVER CONTENTE, porque Cristo o fortalecia.
EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO, porque Cristo o fortalecia. ” (Pr. Franco)
Pode ser que você se decepcione, mas é evidente que Jesus nos prometeu a PAZ e não a riqueza material que se prega por aí.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
“Administrar dinheiro é fácil. Difícil é administrar a falta dele.”
Tempos de fartura e tempos de escassez. Cada qual no seu tempo…
Eclesiastes 3:1;4 Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu... tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Há um ditado popular que ensina:
“Muita fartura é véspera de miséria”.
De onde vem essa afirmação?
A bíblia nos conta a história de José, 11º dos 12 filhos de Jacó e um dos dois preferidos dele, pois eram filhos da mulher que ele mais amou.
É um história conhecida,mas que nos ensina duras verdades.
Tempos de vacas gordas e tempos de vacas magras.
Gênesis 41:1-4 Passados dois anos inteiros, Faraó sonhou que estava em pé junto ao rio Nilo; e eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e astavam no carriçal[moita de ervas].
Após elas subiam do rio outras sete vacas, feias à vista e magras de carne; e paravam junto às outras vacas à beira do Nilo.
E as vacas feias à vista e magras de carne devoravam as sete formosas à vista e gordas. Então Faraó acordou.
O sonho do Faraó tirou-lhe a paz, pois não o entendia. E aí que Jose entra para a história do Egito e para a galeria de bons administradores.
No tempo em que passou preso, José interpretou dois sonhos: um do copeiro e outro do padeiro, ambos servos do Faraó. O copeiro teria o cargo devolvido e o padeiro seria morto. Ambos os casos aconteceram.
Quando o copeiro soube que os mágicos da corte não conseguiam interpretar esse sonho, falou de José. O Faraó mandou buscá-lo.
E José, divinamente inspirado, foi direto:
Gênesis 41:29-32 Eis que vêm sete anos de grande fartura em toda a terra do Egito; a estes seguirão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito e a fome consumirá a terra; e não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que seguirá; porquanto será gravíssima.
Ora, se o sonho foi duplicado a Faraó, é porque esta coisa é determinada por Deus, e ele brevemente a fará.
Além de interpretar o sonho, José fez uma consultoria gratuita o mandatário da maior potência da antiguidade:
Gênesis 41:34-36 Faça isto Faraó: nomeie administradores sobre a terra, que tomem a quinta parte dos produtos da terra do Egito nos sete anos de fartura; e ajuntem eles todo o mantimento destes bons anos que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades e o guardem; assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome, que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome.
Quando falamos que ninguém caiu de paraquedas onde está, José passou por muitas dificuldades até ser moldado para “ensinar” ao Faraó o que fazer.
Gênesis 41:38;41 Perguntou, pois, Faraó a seus servos: Poderíamos achar um homem como este, em quem haja o espírito de Deus?..
Disse mais Faraó a José: Vê, eu te hei posto sobre toda a terra do Egito.
José interpretou os sonhos, mas saberia ele administrar os sete anos de fartura?
Gênesis 41:47;49 Durante os sete anos de fartura a terra produziu a mancheias;..
Assim José ajuntou muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar; porque não se podia mais contá-lo.
Mancheia: Porção de coisas que a mão pode abranger = mão cheia (Priberam)
Essa volta no tempo para resumir a história de José nos mostra como é importante previnir.
Durante muito tempo, o governo incentivou a população a poupar com a frase: “Quem poupa tem”.
Mas poupar é um sacrifício. O dinheiro nos tira o juízo e faz nascer o desejo pelo consumo.
Para ajudar a resolver esse dilema do ser humano é que existe a Economia.
Economia vem de duas palavras gregas: oikos (casa) e nomos (administrar). Logo, Economia quer dizer “administrar a casa” ou, expandindo o sentido, administrar a sociedade.
(Fonte: Economia – Leide Albergoni)
Como você tem administrado sua casa, suas contas, sua empresa?
Igual a José (que guardou para ter) ou igual a políticos conhecidos (que gastam sem saber como pagar)?
“Toda sociedade possui necessidades a serem satisfeitas e os recursos para provê-las. No entanto, enquanto as necessidades são ilimitadas, os recusos são limitados.” (Leide Albergoni)
Veja o que você fatura por mês – salário, comissões, prolabore.
É o suficiente para satisfazer todas as suas necessidades, tanto pessoal, quanto profissional?
Necessidade é a falta ou a percepção da falta de algo.
A mais básica de todas as necessidades é comer. É uma necessidade renovável, pois após breve período, lá vem a fome de novo.
Depois, vestir e morar.
No entanto, temos nossas necessidades acrescidas de coisas que antes não eram essenciais: locomover, viajar, estudar, ter, ser, estar…
É com economia – no termo e na ação – que provemos essas necessidades.
Quando a economia não consegue suprir as necessidades – básicas ou supérfluas – surge a escassez.
Escassez é a falta de algo, míngua.
Míngua, por sua vez, é a carência do necessário.
Esse termo é muito forte: ”viver à míngua” retrata carência absoluta.
Procuramos driblar a escassez:
Dinheiro, tempo, água, comida, saúde, paz, justiça, honestidade, platéia, amigos, clientes…
Escassez impõe escolhas.
“Se as necessidades são ilimitadas e os recursos escassos, a sociedade precisa escolher as necessidades que serão satisfeitas, assim como você também precisa escolher, todos os meses, o que comprará com seu salário. A Economia administra, então, as escolhas.“ (Leide Albergoni)
É da escassez que surgiu o termo “sustentabilidade”.
“Sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender suas próprias necessidades.“ (Do documento Nosso Futuro Comum – ONU)
Não está fácil sustentar e ser sustentável. Concorda?
Um dos maiores problemas do mundo chama-se água.
Talvez você ao tomar um banho demorado, deixar a torneira aberta enquanto escova os dentes, lava o piso, lava o carro, esquece a torneira pingando, mas a água potável está acabando.
“A metade dos 12.500 km³ de água doce disponíveis no planeta já está sendo utilizada e, nos próximos 20 anos, é esperado que a média mundial de água disponível por habitante diminua um terço, fazendo com que duas em cada três pessoas tenham que viver numa situação crítica de escassez de água.“
(Ronaldo Decicino)
Em casa ou na empresa, pagamos a conta de água. Se gastamos menos de 10m³, pagamos a taxa mínima.
Se gastamos acima disso, o valor cresce assustadoramente como forma de coibir o desperdício. Isso é economia.
Escassez é o confronto entre a necessidade ilimitada de algo (como a água) com os recursos limitados para supri-las.
E isso acontece há séculos. Vimos as passagens de José no Egito.
Por causa dos sete anos de vacas magras, a família dele emigrou para o Egito e permaneceu lá por mais de 400 anos até que Deus chamou Moisés para “administrar” o êxodo.
Uma das primeiras murmurações do povo foi a fome:
Êxodos 16:3 Pois os filhos de Israel lhes disseram: Quem nos dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! porque nos tendes tirado para este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.
Devido à escassez de quase tudo, precisamos conhecer um pouco de economia para vencer essa luta atroz entre necessidade e satisfação.
“O objeto do estudo da ciência econômica é a questão da escassez, ou seja, como "economizar" recursos...
A escassez é o problema econômico central de qualquer sociedade.
Todas as sociedades, independente da organização econômica e do regime político, são obrigadas a fazer opções, escolhas entre alternativas.” (fontedosaber.com.br)
Apesar de tanta escassez, existe um bem, que está entre os chamados “bens livres”, que pode ser usado sem limitação, pois é produzido além da capacidade de consumo: o ar.
Somente não o utiliza em abundância quem já morreu ou tem problemas respiratórios.
Bens livres são assim chamados por não terem custo para sua produção. Além do ar, a luz do sol e a água do mar são bens livres.
Diante do antagonismo entre escassez e abundância, precisamos saber administrar o pouco ou o muito que temos para não ficar à míngua.
“Um Administrador capacitado precisa ter, acima de tudo, uma visão global e bom senso para administrar os recursos existentes e disponíveis, otimizando-os aos objetivos e metas da organização e, a flexibilidade para administrar a escassez, se for o caso. Essa combinação permite ao Administrador profissional executar suas funções com êxito em qualquer empresa.” (Antonio Carlos)
Isso pode parecer profissional demais, porém administrar é dar bom fluxo a todos os acontecimentos na vida de uma pessoa, seja profissional, seja pessoal, seja familiar.
Para que o homem consiga entender o que é escassez e o que é abundância, foi criada "Teoria da Abundância Vs. Escassez“.
“Nós podemos viver a vida num estado de abundância e ver tudo através do amor ou viver em estado de escassez, em que tudo nos parece pouco.” (Sara Paramés)
E como é isso?
“Quem vive na escassez, qualquer atitude é medida no sentido de falta, tem uma visão egoísta da vida...
Tornam-se pessoas mesquinhas, avarentas, ciumentas, focadas nos problemas, desconfiam dos outros, vêm as diferenças como ameaças. São incapazes de partilhar e se alegrar com o sucesso.” (Sara Paramés)
Por outro lado…
“Quem vive um estado de abundância, vive com amor, e vê o mundo com amor.
Tem amor por tudo e por todos!
Acredita que o mundo tem todos os recursos e que estes são suficientes para todos.
Acredita que não é preciso os outros perderem para poderem ganhar.
Têm uma visão positiva da vida, respeitam os direitos dos outros a ser e pensar de forma diferente.
Procuram reconhecer o melhor naqueles com quem se cruzam, criam um ambiente tranquilo, vivem a vida de forma tranquila e sem ressentimentos.” (Sara Paramés)
E isso é um estilo de vida tanto pessoal, quanto profissional.
O administrador que vive como na abundância consegue unir a equipe para superar os “tempos de vacas magras”.
Perguntinhas cruéis:
Em qual estilo você prefere viver: na escassez ou na abundância?
E em qual estilo você está vivendo: na escassez ou na abundância?
Analisando “A Teoria da Escassez Vs Abundância” conseguimos entender um pouco mais da situação vivida pelo apóstolo Paulo séculos atrás.
Filipenses 4:13 Tudo posso naquele que me fortalece?
“O ‘tudo’ aqui consiste em viver alegre em meio a fartura ou fome, em abundância ou escassez. Seja qual for sua situação, Paulo pode lutar com alegria por meio de Cristo, que o fortalece.” (D.A. Carson)
Estar contente implica em procedimentos humanos que mostram o caráter.
“A Bíblia nos ordena que estejamos contentes com o que temos. Uma falha em estar contentes leva a múltiplos problemas: queixa, aflição, inveja, ingratidão, cobiça, etc. Aqueles que não estão contentes compram coisas que não podem pagar e depois tentam conseguir uma maneira de pagar mais tarde.” (Gary Fisher)
Aí, interpretam “o tudo” como uma forma de consertar o erro.
Se a situação está ruim para nós, veja o que está acontecendo no outro lado do mundo.
Fonte: iG | 05/09/2011
•Fome pode matar até 750 mil na Somália, diz ONU.
•Segundo a ONU, mais de quatro milhões de somali precisam de ajuda alimentar, o equivalente a 53% da população.
•As estimativas indicam que mais de 10 milhões de pessoas no Leste da África foram afetadas por uma das maiores secas dos últimos 50 anos, que levou dezenas de milhares de somalis a tentar fugir para Quênia e Etiópia.
Palavra de Vitória para esta semana
Salmos 50:15 E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.
• Deus está presente em todos os momentos da minha e da sua vida.
• Invocá-lo no dia da angústia é um compromisso que fazemos em glorificá-lo todos os demais dias como retribuição por Seu generoso amor.
• Não perca tempo.
Pense nisso e tenha uma semana abençoada!
NÃO DESISTA DO SENHOR: DEUS É FIEL
VOCÊ NUNCA, NUNCA ESTARÁ SÓ!
Estudo realizado por Nilson e Taniclaer Fante
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