TEMPO |
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quarta, 22 agosto 2007
(Fonte: priberam.pt)
Quando fazemos algo que resulta em proveito próprio ou coletivo. Ex. Trabalho, lazer, estudo, oração, viagem, ócio…
Na Inglaterra pré-revolução industrial, segunda-feira era um dia santo e, como em todo dia santo inglês, as pessoas iam beber no bar mais próximo. Uma das primeiras invenções da revolução industrial acabou sendo a semana de trabalho. A obrigação de trabalhar determinado número de horas para manter o emprego e ganhar um salário em cima de sua produção levou os donos da fábrica a controlarem o tempo dos trabalhadores com um rigor quase científico. No século XIX, o relógio se tornou um dos produtos mais vendidos no mundo, o que democratizou o acesso ao tempo (antes isolado em monumentos cívicos, torres de igreja, ou nas relíquias de família). Constatação: sem relógio, a sociedade pára. (Fonte: nadadenovonofront.com.br)
“Tempo, como se sabe, é dinheiro; eis por que o tempo sempre cumpriu um papel decisivo no capitalismo. Mas hoje a exploração dos recursos temporais parece ter chegado a seu limite histórico, sendo impossível evitar que o problema do tempo, agora iminente, se insinue na consciência social”. (Robert Kurz)
“Embora não nos demos mais conta disso, o que se diz implicitamente é que o tempo de trabalho é tempo sem liberdade, um tempo impingido ao indivíduo (na origem até pela violência) em proveito de um fim *tautológico que lhe é estranho, determinado pela ditadura das unidades temporais abstratas e uniformes da produção capitalista”. (Robert Kurz) *Tautologia: vício de locução que consiste em dizer sempre a mesma coisa, em termos diferentes.
"Não desperdice energia, utilize-a!" (Wilhelm Ostwald - 1853-1932). “Hoje: Não desperdice tempo. Tempo é dinheiro. “Ciência do Trabalho” (Frederick Taylor - 1856-1915). Utilizada na linha da montagem da Ford. Chaplin ironizou essa mecanização no filme “Tempos Modernos”.
“...a esperança das pessoas no século 20 concentrou-se cada vez mais no tempo livre, que, segundo teóricos como Jean Fourastié ou Daniel Bell, teria uma expansão contínua. Essa esperança, porém, foi duplamente frustrada. Com a transformação do tempo livre num consumo de mercadorias de crescimento constante, o vazio da aceleração foi capaz de tomar posse do que restava da vida; as formas raquíticas de descanso foram substituídas por um hedonismo enfurecido de idiotas do consumo, um hedonismo que comprime o tempo livre da mesma forma que, antes, o horário de trabalho.” (Robert Kurz)
“Mas será que é possível simplesmente ‘achar’ tempo, como se fosse um objeto que estava perdido no meio da bagunça?”. (Eugênio Mussak)
“Há pelo menos duas percepções que temos que desenvolver a respeito do tempo: 1 - O tempo é o único patrimônio que não podemos recuperar. Passou, acabou. Perdeu, não recupera.
2- O tempo passa, e com ele passam os sentimentos gerados por ele mesmo. Tudo o que passamos e causa traumas, será apenas uma leve lembrança no futuro, sendo até motivo de risos.” ( Fonte: Eugênio Mussak)
(operadores de bolsa de valores e jornalistas - volume de trabalho e stress)…”
Preocupação excessiva com o trabalho Ambição desmedida Medo Fraqueza Falta de fé Distância de Deus
Josué 10:12-13 Então, Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e disse na presença dos israelitas: sol detém-te em Gibeão, e tu, lua, no vale de Aijalom. E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no Livro dos Justos? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. Deus é o senhor do tempo também. Tenha um “tempinho” para Ele e verá que o seu tempo será muito melhor aproveitado. Estudo realizado por Nilson e Taniclaer Fante em 27/02/2006 |